Acesso a redes de esgoto: um desafio a céu aberto para o Brasil

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Acesso a redes de esgoto: um desafio a céu aberto para o Brasil

Acesso a rede de esgoto no Brasil de acordo com levantamento de 2021 aponta que metade do que é coletado fica sem tratamento de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) relativos a 2020.

Este estudo é atualizado anualmente e reúne informações fornecidas pelos municípios sobre a cobertura da distribuição de água e coleta de esgoto; gestão de resíduos sólidos urbanos e drenagem e manejo das águas da chuva.

Com base nos indicadores enviados por 4.774 prefeituras das 5.570 prefeituras existentes, os técnicos puderam constatar que quase metade da população abrangida pelo sistema não tem acesso a redes de esgoto. Dos 208,7 milhões de brasileiros, 94,1 milhões não tem acesso ao serviço.

Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), apenas metade da população brasileira rural 50,6% possui rede de esgoto em residência, já na rede urbana esse percentual sobe para 60,9%.

“Este é nosso grande desafio, nosso calcanhar de Aquiles, pois temos praticamente metade da população sem acesso à rede de coleta de esgoto”, Diretor substituto do Departamento de Cooperação Técnica da Secretaria Nacional de Saneamento, Paulo Rogério dos Santos e Silva

O Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado em julho do ano passado, estabelece a meta nacional de garantir acesso à coleta e tratamento de esgoto a 90% da população brasileira até 2033.

Acesso a redes de esgoto: uma alternativa viável

Apenas a metade do esgoto coletado (50,8%) é tratada. Conforme aumenta a coleta de esgoto, aumenta o desafio do tratamento adequado. A coleta é metade do desafio, sem o tratamento adequado ocorre o aumento da poluição dos rios, degradação ambiental e o objetivo deixa de ser cumprido.

Uma alternativa para esse problema é o Biodigestor, uma miniestação de tratamento de esgoto residencial, fabricado em polietileno de alta densidade (PEAD) 100% impermeável. Além disso, possui um exclusivo sistema de extração do lodo, dispensando definitivamente o uso do caminhão limpa fossa. O sistema não sofre infiltração por raízes como as fossas tradicionais, não emite mal cheiro, não gera sujeira ou qualquer outra inconveniência. Ou seja, uma solução que não polui o meio ambiente, cuida da higiene, da saúde e ainda é econômico.

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