Consumo consciente da água, esse é o principal objetivo da causa ‘Água, cuido porque amo’, projeto que faz um alerta para a importância de uma mudança de hábitos no Brasil, que está entre os países que mais desperdiçam água no planeta.
A iniciativa ganhou vida própria depois de diferentes atividades em escolas, eventos públicos e etc. Em todas as suas ações, o projeto realizou atividades diretas com o público, além da distribuição de materiais informativos. Além dessas ações, há também um trabalho de conscientização, através das redes sociais, onde são compartilhadas dicas práticas de como viver de uma forma mais inteligente e racional com os recursos hídricos, diminuindo o consumo de água no dia a dia.
O legado que a Acqualimp quer deixar para o futuro em relação à água, é algo muito maior do que ter a marca impressa em milhões de produtos mundo afora, por isso a empresa abraça essa causa. Ainda que seja com uma pequena gota, todos nós queremos ter participação para que a água seja vista, amada e tratada como o bem mais valiosos que uma geração pode deixar para as próximas.
A causa conta com várias ações, entre elas a veiculação de um filme promocional para cinema, TV fechada e mídia online, além de intervenções em São Paulo e interior. O objetivo da campanha é colocar o tema em discussão.
A cada 100 litros de água tratada no Brasil, somente 63 litros são consumidos e os 37 restantes são perdidos.
Consumo consciente da água: o desperdício
A campanha da Acqualimp alerta para o consumo consciente da água na ponta do sistema, ou seja, na torneira do consumidor final. Porém existem outros fatores a serem considerados quando falamos sobre o desperdício.
De acordo com dados do Instituto Trata Brasil o consumo médio brasileiro é de 166,3 litros por habitante/dia. O que fica 51% acima do recomendado pela ONU que é de 110 litros de água por habitante/dia. Um estudo publicado anualmente pelo mesmo instituto, aponta os maiores vilões do desperdício por setor:
- Agronegócio;
- Indústria;
- Consumo urbano.
O estudo “PERDAS DE ÁGUA POTÁVEL (2021, ano base 2019): DESAFIOS PARA A DISPONIBILIDADE HÍDRICA E AO AVANÇO DA EFICIÊNCIA DO SANEAMENTO BÁSICO” apontou que as perdas na distribuição de água estão em 39,2%, são 7,5 mil piscinas olímpicas de água tratada desperdiçada diariamente ou sete vezes o volume do Sistema Cantareira – maior conjunto de reservatórios para abastecimento do Estado de São Paulo. Essa quantidade seria suficiente para abastecer mais de 63 milhões de brasileiros em um ano.
O estudo foi feito a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, ano base 2019) e contempla uma análise do Brasil, das 27 Unidades da Federação e as cinco regiões, bem como as 100 maiores cidades – os mesmos municípios do Ranking do Saneamento Básico.
É muito importante a pressão no setor público, começando pelos municípios para que haja planejamento e investimento na rede de distribuição de água. Segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, 55 % dos municípios, que respondem por 73% do consumo de água do país, precisam de investimentos prioritários no total de R$ 22,2 bilhões. Este investimento garantiria o abastecimento até 2025.
Entre 2020 e 2022 o total de recursos federais destinados ao combate da pandemia de Coronavírus foi de R$ 626.51 Bilhões.
Com os Governos Municipais, Estaduais e Federal concentrando investimento na reestruturação e sustentabilidade da rede de distribuição, teremos mais qualidade de vida, desenvolvimento econômico e menos prejuízos bilionários.
